Nas tuas inconstâncias

Está em tudo o que não dizes,

quando não me encaras de frente,

todas as certezas que procuro.

Eis o que me deixa tão inseguro...

Sofro silêncios intermináveis.

Horas seguidas, quase inesgotáveis,

buscando respostas para tantos meios,

quando a razão perde seus freios

e colide com tamanha insensatez...

Nada percebes quando me calo,

porque de mim já nem fazes questão.

Adoeço na inércia do abandono,

deito-me sozinho, esperando o sono,

com a incerteza de um talvez...

IMBRANATTO
Enviado por IMBRANATTO em 22/06/2008
Reeditado em 28/02/2019
Código do texto: T1046362
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