Fim
na imensidão
amar
o mar
o medo
pulsa
repulsa
o sucesso
passageiro
não preocupa
tens uma canção
na mão
um som em seu violão
compor
a chuva que caia
o sol
que já tardia
a cotovia
já não grania
agora pia
a falta do de ar
folhas caindo
no outono
frio degelo
de seu coração
ser humano
devastidão
florestas caídas
sem relva
teu sopro
de vida
pedia
o universo
o medo da escuridão
da imensidão
chora meu verso
o fim.
21/6/08