O poeta que aprendeu a amar.
Poeta eu sou, mas
Entre rosas e espinhos
Não sei mudar seu amor,
Que às vezes me trás rancor
E em outras um ramalhete de flores
Que se mistura com o encanto teu.
Poeta eu sou, e mesmo com o teu tempo nublado,
Eu sofro, sinto tanta dor...
Mas depois faço a poesia transformando a tempestade
Em arco íris em cor.
Poeta eu sou, adepta a este amor que é puro vento.
Quando foge me deixa em lamento
Mas modifico tal tormento
Com a saudade de um amor belo.
Visto-me de fantasias e na ânsia fico a esperar
Por este amor que tanto quero.