Tempestade
A tempestade de nuvens negras
acalmou minha alma,
apaziguou a minha mente.
E o vento nos cabelos e nos meus pensamentos.
Então, organizadas as idéias,
entre o som e a solidão,
os vãos, todos preenchidos,
com as emoções do dia.
A outros ouvintes do vento,
digo, não digo,
ou direi...
Qual razão tem razão?
Como saborear o que me cerca,
quando há uma decisão à espera?
Qualquer solavanco em minha mente
pode acordar-me,
ou melhor, o asfalto,
corroído pela insensatez,
traz a dúvida:
o lúcido esta dormindo ou
o sonho está no que enxerga
pelo retrovisor?