Sentinela
Sobre a ponte suspensa o menino olhava...
Na paisagem via alegria misturada
À tristeza, mas desejava somente a calmaria
Daquela amena manhã ensolarada.
Os campos relvados estendiam-se
Na imensidão do teu ser, tão ingênuo
E tão pequeno, impregnado de amor
Nenhuma palavra soletrava, olhava,
Entre rios e lagos, seres em labuta,
Que o enterneciam de tanto prazer.
De repente, diligente pôs-se das alturas
A descer, sentiu-se um privilegiado,
Acariciado pelos céus naquele amor sem fim.