Sentinela

Sobre a ponte suspensa o menino olhava...

Na paisagem via alegria misturada

À tristeza, mas desejava somente a calmaria

Daquela amena manhã ensolarada.

Os campos relvados estendiam-se

Na imensidão do teu ser, tão ingênuo

E tão pequeno, impregnado de amor

Nenhuma palavra soletrava, olhava,

Entre rios e lagos, seres em labuta,

Que o enterneciam de tanto prazer.

De repente, diligente pôs-se das alturas

A descer, sentiu-se um privilegiado,

Acariciado pelos céus naquele amor sem fim.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 19/06/2008
Reeditado em 07/08/2008
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