Não mais me vejo no espelho

Tudo é a mesma coisa, gritando no silecio de amar,lágrimas correm como sangue de um machucado profundo, somos reféns da nossa propria conciencia, não se pode escapar de nós mesmos, nem o suicidio separa o elo existente entre a podre vida de ilusões com a vontade de viver no paraiso.Não sabemos ao certo oque fazemos na terra pois nem deus consegue controlar a nossa vontade.Mas ele impoe castigos, a solidão do ser humano já é o maior flagelo da alma.Já é dor, sofrimento, estar entre mil e se sentir num deserto em que a unica coisa que se vê é a doce areia da morte.Não mais me vejo no espelho, vejo alguem mais não sou eu, pois eu morri no dia da sua negação.Eu morri e vago entre os vivos procurando o verdadeiro motivo da solidão. Quando chove, a goteira da esperança me molha, eu acordo e olho feliz para o céu, não sou o único a chorar.