A PRETENSÃO

Eu não me acho em condições de não sonhar;

Eu não me vejo inferior, ao céu que se apresenta e me convida;

A sede que me dás, não saciaria o dobro dos rios somado ao mar;

O que te quero proporcionar, não caberia em centenas sucessivas de vidas!

Digo aos demais fascínios, que marquem hora pra falar comigo;

Ando ocupado demais, priorizando cena de maior formosura;

Tua escultura, arrebata meu delírio e lhe concede flamejante abrigo;

Pretendo e te digo, fazer-me dono vitalício de toda tua arquitetura!

Vou conhecer o encontro do encanto, com as sublimidades exóticas;

Que me perdoe a arte, mas ficará em segundo plano diante de ti;

Vou reescrever nas linhas de teu corpo, as maravilhas históricas;

E além de tudo isso, pretendo visitar o céu, ao te possuir!

Que me perdoe tamanho otimismo, nas trilhas da pretensão;

Mas a minha canção é composta por notas de felicidade;

Hoje e muito mais no avançar da idade, te amará meu coração;

E mesmo os tempos que se vão, serão pedaços de nossa eternidade!!

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 17/06/2008
Código do texto: T1038096
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