Guerrilheiro Lírico !

Soam as trombetas de Jericó,

Tocam os clarins,

Ruflam os tambores

Convocando o vate

Pros titânicos duelos.

Ele põe sua bélicas vestes,

Ressonam seus ferros,

Vai terçar armas,

Vai ter luta de/por Amores.

O aqueu, ático, Páris

DEVE lutar por sua bela

E formosa Helena,

De Menelau, a troiana,

O pomo da discórdia.

Júpiter/Zeus toma o apito,

Apolo se mostra Juno,

Vestindo-se de Ares,

Pra lutar por sua Afrodite.

A deusada do Olimpo

Célere se divide

Em partidos em frenesi,

Em facções fãs,

Em torcidas febris.

Uns se matam por Marte,

Outros peleiam por Vênus.

O bardo marcial

Até já espera, em Fênix,

A pior se preciso for,

Pra suspirar

Por novo rosto de Musa,

Por novo morrer de Amor,

Com sangue,

Como crê Camões,

Ou/e não sangrento

Num servir prazeiroso

Embora, bem suarento.

---©Gabriel da Fonseca.

----Às Amigas; 02/08/07, 963.