Einsteiniano

Tudo é relativo, tudo depende

Tudo, até o definitivo, tudo transcende

O eterno é temporário

O certo é duvidoso

O fim é um começo

O fino é adiposo

Tudo é passivo, tudo pretende

Tudo, até o ativo, tudo se rende

O inverno é temperado

Quando não é caloroso

O sim é um tropeço

Quando o não for decoroso

Tudo é sempre anedotário

Tudo é tão atual

Tudo, até o ordinário

Tudo é tão casual

O tudo é nada

E nada é absoluto

Se tudo morre

Nada fica de luto

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 16/06/2008
Reeditado em 28/02/2019
Código do texto: T1037184
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