Einsteiniano
Tudo é relativo, tudo depende
Tudo, até o definitivo, tudo transcende
O eterno é temporário
O certo é duvidoso
O fim é um começo
O fino é adiposo
Tudo é passivo, tudo pretende
Tudo, até o ativo, tudo se rende
O inverno é temperado
Quando não é caloroso
O sim é um tropeço
Quando o não for decoroso
Tudo é sempre anedotário
Tudo é tão atual
Tudo, até o ordinário
Tudo é tão casual
O tudo é nada
E nada é absoluto
Se tudo morre
Nada fica de luto