Majestosa... Mulher!
Quando entro em teus versos...
Não consigo esconder... Confesso!
Sinto o amor batendo à minha porta
É um sentimento belo que conforta
Fico envolto... Em arrepios soltos
Pela tua sensualidade que cativa
Que penetra... Invade e inquieta...
Desperta... Inspira... Manifesta
O que há de mais sublime no poeta
Ao tocar-lhe a alma como orquestra
Afinada... Delicada... Magnífica
Tudo em ti transpira maravilhas
Cada um dos teus verbos... Palavras
Enternecem com a riqueza de tua lavra
Que professa... Devota... Embriaga!
Fico um homem melhor... Tu me afagas
Levito... Vôo como pássaro... Sem chagas
Reinas soberana... Poderosa majestade
E meus pensamentos fluem na intensidade
Todas as vezes que pouso os meus olhos...
Nos teus recados, mensagens e imagens
Tal qual se espelham as miragens
Iluminam-se as sombras... Vejo longe!
Sinto o gozo de lascívias carícias
Tu és a companheira, amiga e amante
Pela qual sonhei alucinado feito errante
Mulher dos meus desejos delirantes
Quero que sejas minha... Eternamente!
Habitando o nosso ninho aconchegante
Onde reservei os melhores dos carinhos
Para dar-lhe a toda hora... Aos pouquinhos
Não a deixarei mais escapar da minha vida
Sintonize... Aproxime... Venha inteirinha!
Quero ser o teu homem a todo instante.
Hildebrando Menezes
Obs: Poema dedicado às poetisas que tanto encantam