Me apaixono, toda vez quando,
Desata em mim um livro
Sem fim a ser escrito
E bem mais comprido
Que a história de Robinson Crusoé.

Desfila em mim poemas
Quando amo.
Me desfio em versos,
Qual quem reza infinita prece.
Com que os teço.
Assim, desfios, acontece;
Assim, desafios, aconteço,
Até o enjôo.
Até à náusea
Versejo.
Depois, passa.
Depois, passo.
E no re-amar
Renasço.
Muitas flores, eu beijo.
Só contigo, me deito.

Luas e sóis pros lençóis.



©
®---Gabriel da Fonseca.


-----À Amada eSTrELA, com carinho; 09/01/08, 1243.