Nada mais devasso
Que o puritano,
Hipócrita, fariseu
Quando no Amor “delinqüe”.

Ninguém mais ex-contido
Que o que os dique-muralhas
Da sua mais-repressão explode.

Nada mais contido
Daquele seu Amar
Que foi vivido escondido.

Nada mais nefasto e triste
Do que o purismo maniqueísta
Até o fim conseqüente.


©
®---Gabriel da Fonseca.


-----Às Amigas;  À eSTrELA, com veneração; 07/01/08, 1225.