Flor insólita
Sobre o asfal-
To, ou o paul !
Versos em chofre !

Amor inau-
dito e inédito !
Paixão jamais exangüe !
Cor rubra-celeste !
Arco-íris pleno !

Destino inédito:
Porto do Amor,
Num suave remanso,
Ilha do Mel,
Meigo recanto,
Portátil ímã,
Magnético encanto
E alegrias do Amar !

Doce éter !
Prazeiroso tempero !
Pimenta vital !
Idílio cheio !
Terno enlevo !
Potência perpétua
De carícias é-ternas
Em ex-ercício !

Desejos repetidos
De reiterados abraços,
De em seu coração
Estar bem alojado,
De estar dentro de você
Em teu intímo aconchego,
Em comoções de entusiasmos,
E explosões de felicidades
Vibrarmos juntos.
Óh discreto recato
E bombardeante eSCÂNDalo !
Ah! Grácil colibri,
Cuitelo que beija-a-flor
De irradiante lírio
E flamejante orquídea !
Consagrado Vinho,
Santa Eucaristia !
Eu, Caetano;
Você, Gal !

Graciosa chinesa estátua !
Ânfora grega !
Afra atraente máscara!
Atrativa, do São Francisco, carranca,
Pintura corporal
Das tribos do Xingu
No festival do Kwárup !
Misteriosa cigana !
Coisas de moura-espanhola,
Castanholas de castelhana !

Prioduto final
De muito longa e longeva
Amorosa Perseverança !
Desaguadouro de pertinazes anseios !
Amor em correspondência !
Milagre à enésima potência,
Amor recíproco
Com respeito e sem egoísmos !
Alucinação, delírio
E vera realidade !
Estrela pulsante trêmula !
Sol fulgurante tremeluz !


©
®---Gabriel da Fonseca.


-----À Amada, minha eSTrELA Emilia, com devoção; 06/01/2008, Dia dos Santos Reis; 1222, o 6.º poema do ano.