PEDRA DE SAL (ESTÁTUA DE SAL)

PEDRA DE SAL

Meu homem, minha florescência

Minha exuberância, minha inconsciência,

minha efervescência, virtudes de apaixonada

Há tanto tempo

minha carência, minha louvação

Sem paradigmas, vicissitudes

Eterna ânsia resguardada

Toque-me,

Deslize sua mão à pedra de sal

Tão branca como a noiva nas escadas

No silêncio do bouquet de chorosos lírios

Choram a tanto tempo olhando o que passou

e que sempre, sempre amou

Entrego-me

Assim lhe dou a porção mágica

Em sua mão o doce sal, salina

Na distância, mas em coração e pensamentos

Dei-lhe proteção sem tempo e razão

O que foi uma tresloucada doida de paixão.

As cinzas que tão breve voarão

Como andorinhas em sublime revoada

Através do tule

que um dia eu olhava e me condenava

Sem volta, sem rota, sem direção

Cinzas, cinzas... Sal...

Talvez chão, talvez não

Sem pousarem mais em sua mão

Nunca mais poção

Cíntia Thomé

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'Ah! Alma minha

não, não vá

Não tens o direito de partir

Pois viva para mim

Ainda que em sonho

Ainda que passado

Ainda sempre

Florescencia bonita de ti

A minha...a nossa...' (Cíntia Thomé)

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Cíntia Thomé
Enviado por Cíntia Thomé em 13/06/2008
Reeditado em 12/09/2008
Código do texto: T1033326
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