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MADRUGADA SEM TI

O orvalho escorre discreto na relva fria,
sob a umidade gelada da espessa cerração,
a madrugada se prolonga e não aparece o dia,
meu olhar perdido busca encontrar uma razão.
Os pingos da garoa fina umedecem meus cabelos,
as lágrimas rolam pelo meu rosto timidamente,
eu queria agora o teu corpo para aquece-lo,
acariciando-te dormirias tão contente!
A madrugada é tão triste e vazia,
Os carros passam, as pessoas passam,
E eu apenas caminho indiferente.
Que importa se é noite ou se é dia,
Ou se o frio maltrata meu corpo e me tortura,
Sigo em silêncio como um ser ausente.

* Esta poesia está no livro "Paixão&Poesia" a ser lançado brevemente com poesias românticas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 13/06/2008
Reeditado em 13/06/2008
Código do texto: T1033224
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