MEU ETERNO AMOR!
Oh, senhor das intempestivas marés!
Cantei-te, amor, em eloquentes versos
Coloquei-me, insensata, aos teus pés
Revelando-te sentimentos controversos...
Alimentei-te com o meu grande amor
Povoei os teus sonhos de esperança
E tu encheste a minha vida de cor
Foste esplendor, fantasia e bonança...
Desvencilhei-me de velhas desilusões
Fiz-me nua e sem atavios, tão tua!
Sem alegorias, livre de falsas paixões
Alcancei o teu céu e desbravei a lua!
Perdoei-te, perdoaste-me, enfim, te amei
com loucura, amaste-me com sofreguidão!
Sem pudores o meu corpo te entreguei...
E, juntos, tão unos, flutuamos na imensidão!
Oh, senhor das intempestivas marés!
Cantei-te, amor, em eloquentes versos
Coloquei-me, insensata, aos teus pés
Revelando-te sentimentos controversos...
Alimentei-te com o meu grande amor
Povoei os teus sonhos de esperança
E tu encheste a minha vida de cor
Foste esplendor, fantasia e bonança...
Desvencilhei-me de velhas desilusões
Fiz-me nua e sem atavios, tão tua!
Sem alegorias, livre de falsas paixões
Alcancei o teu céu e desbravei a lua!
Perdoei-te, perdoaste-me, enfim, te amei
com loucura, amaste-me com sofreguidão!
Sem pudores o meu corpo te entreguei...
E, juntos, tão unos, flutuamos na imensidão!