DEITO-ME VERDE ACORDO VERMELHA
Quantas cores neste jardim plantei....
Quantos amores deste jardim colhi....
Ah belos adornos trazes no olhar...
Causas magistrais de um ponto longínquo...
Onde pousa o beija-flor???
De onde canta o sabiá???
E o leito que tu dormes...trôpego...
Intocável...imaginável refém...
Dados de amor...de mesa de jogos...
De cultos ao terno...ao término...
Ao dia que tu vais...caliente...
Semente madura numa estufa...
Já não posso mais te amar...
Quebraste o riso de encanto...
Com a flor a brotar viçosa...
Ritmada em passarada ...
Numa harmonia sem sim...
Nem não...
Apenas um refrão...de calar a dor...
De um novo amor...
Sonha ...que teu canto ecoa ritmado...
Retenha sua dor...guarde seu calor...
Plante...durma... mas não mate o amor...
Daquela rosa que dorme e sonha ...
Com seu amor...seu carinho...
Que beijos não lhe dei...
Multiplicados pelos que darei...
Quando aqui falo...sinto...
Mas a tarde morrerei...
Pesadelos trazem a rosa...
Calma... perfumada....
Pálida de seus beijos...
Amado...traga ao peito...
Um recado meu...
E deixe comigo um afago teu...
Mariângela Bharros Moraes – 13/06/2008 – 03:21