Me Torno teu Bezerro ! ! !

Apesar de me confirmar tanto

Que gosta de mim,

Me ama

E me adora,

Basta passar um tempinho,

Pra que este menino chore,

Pra eu gemer de dores de ciúmes,

Pra eu gritar pra abafar meu pranto

De perdido na bruma escura.

Me torno um infeliz anta,

Um barata tonta.

Sem a madrinha de cincerro,

Me viro, na tropa, num zonzo burro.

Me torno teu bezerro

Desmamado cedo,

Gritando mããããããemããããããe ! ! !

-(Julio Cezar) Gabriel da Fonseca (Soares)

(Dirs. res. ao Autor)

---Kurita Kanibal, Makinaímika e Alenina, em PR (Processo Revolucionário poético, musical, político cultural e democratizante), 03.06.07 dom, Ao deitar. Poema: Me Torno teu Bezerro. Às Amigas, que me dão forças pra eu continuar poetando, com Abraços Carinhosos deste Amigo! 02/06/07; 821