*Vale a pena ler de novo* - Às Seis da Tarde

Quando bate às seis da tarde

Vou depressa me aprontar

Pra escola eu quero ir

Mas não para estudar

Vou ver a moça bonita

Com quem quero namorar

Dona é do meu coração

Moça espetacular

Ela inda não sabe disso

Mas isso não importa, não

Se um dia crio coragem

Conto tudo a ela, então

O importante é poder vê-la

Toda bela e orgulhosa

Com olhos cor de ciano

E lábios da cor de

Bela como um imenso campo

Dentro do meu coração

Nela, sim, não há defeito

Erro nem deformação

E seu hálito me dá ganas

De sentir seu paladar

De sentir a sua boca

Toda cheia de saliva

De poder sentir seus dentes

Junto da minha gengiva

De beber a sua água

De lamber a sua língua

Que isso logo aconteça

Antes que eu morra à míngua

Ela é moça agradável

Gostosa de conversar

Mas tem um coração duro

Só por não querer beijar

De beijá-la tenho sede

De sentir seu paladar

De lamber as doces paredes

De sua boca delicada

Seus lábios me dão vontade

De não querer conversar

Nem ouvi-la a estar falando

Mas apenas lhe beijar

Mas a sede me está matando

E a sede não posso matar

Ela está me sufocando

Só porque não quer me agradar

Ops!, dá licença agora

Que o sinal já se bateu

Já passou até da hora

De pegar tudo o que é meu

E ir embora

Adeus, adeus

*Luiz Carlos*

Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira
Enviado por Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira em 12/06/2008
Reeditado em 20/05/2011
Código do texto: T1030917
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