QUAL ROSA

Pela manhã um botão...

O orvalho de cristal resplandece...

Faceiras folhas lhe enaltecem...

O desabrochar garboso...

O sol aquece o mais íntimo de seu ser...

Afronta poderosa todo o jardim...

Única e última se iguala...

A tal bela rosa que se abre...

Sangra triste um pobre coração...

Ao ver que depois deste afã...

Resta apenas um valor...

O do amor que ao entardecer...

Se esmera em teu favor...

De sublime cor lhe pintar a dor...

No acaso solitário de prazer...

Entranhas abertas lhe queimam a

A alma...

Nobre rosa que prossegue calma...

O olhar que lhe acaricia e supre...

Belos...rebeldes...

Ardentes...influentes...inocentes...

Quem te fez Bela ohhh rosa...

Foi a dor...do nascer...

Foi o calor do sol...

Que te queimou as entranhas...

Ou foi o valor...

Que te deu o amor...

Mariângela Bharros Moraes - 12/06/2008 - 04:20

Mhariângela Moraes
Enviado por Mhariângela Moraes em 12/06/2008
Reeditado em 19/06/2011
Código do texto: T1030407
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