VOCÊ JOGOU FORA O AMOR QUE EU TE DEI
Hoje é o dia dos namorados.
Hoje também é dia dos meus olhos
ficarem esticados
na estrada por onde você costumava,
vir ao meu encontro,
para dar e receber carinhos,
para falar de sonhos e planos.
Mas passaram os anos.
Hoje não represento mais para você
o seu maior ideal.
Não será para mim o presente costumeiro,
não é para o meu endereço o cartão com dizeres
sublimes em letras douradas,
não ouvirei ao telefone nenhuma mensagem
de amor assinada por você.
Tudo acabou.
Restou eu e minha ilusão de que tudo seria passageiro
e que, sei lá, dentro do momento derradeiro
colaríamos nossas bocas com um beijo.
Tudo uma louca utopia, um devaneio de quem
ainda não esqueceu a fórmula de fazer
o coração parar de amar.
A nossa canção já não embala mais os seus desejos,
sou para ti, como uma revista velha que alguém olha
apenas para passar o tempo.
Meus afagos são para ti como o ronçar de uma lixa na madeira,
minha voz já é algo que você não quer mais ouvir,
minha vida lhe é tão importante quanto
uma notícia banal nas páginas de um jornal de ontem.
Colocaste sobre os meus ombros
a carga do desprezo e ele me tem sido
mais pesado do que a metade do mundo.
Você conseguiu desbotar os meus dias mais lindos,
fez calar a minha esperança,
colocou em grilhões de dor,
o meu coração que só aprendeu existir para lhe agradar.
Por certo desfrutas de outros carinhos,
por certo falas dos mesmos planos,
por certo não se lembra de mim aqui no fundo
deste calabouço escuro e de paredes frias.
Mas uma coisa eu sei:
um dia você será pega de surpresa no meio da noite,
pela visita traçoeira da insônia,
que te fará rolar sobre as faces dos teus lençois.
E nesta sua hora de solidão na madrugada
sua mente te fará voltar no tempo
e em algum lugar me verás sorrindo para ti.
E nesta hora você fará comparações do passado
e do presente e descobrirás que todo amor
que te oferecem agora, é como um grão de areia
diante de todo o amor que te oferecia eu.
E será justamente aí,
que estará o seu amargo e indizível
ENGASGO!
Hoje é o dia dos namorados.
Hoje também é dia dos meus olhos
ficarem esticados
na estrada por onde você costumava,
vir ao meu encontro,
para dar e receber carinhos,
para falar de sonhos e planos.
Mas passaram os anos.
Hoje não represento mais para você
o seu maior ideal.
Não será para mim o presente costumeiro,
não é para o meu endereço o cartão com dizeres
sublimes em letras douradas,
não ouvirei ao telefone nenhuma mensagem
de amor assinada por você.
Tudo acabou.
Restou eu e minha ilusão de que tudo seria passageiro
e que, sei lá, dentro do momento derradeiro
colaríamos nossas bocas com um beijo.
Tudo uma louca utopia, um devaneio de quem
ainda não esqueceu a fórmula de fazer
o coração parar de amar.
A nossa canção já não embala mais os seus desejos,
sou para ti, como uma revista velha que alguém olha
apenas para passar o tempo.
Meus afagos são para ti como o ronçar de uma lixa na madeira,
minha voz já é algo que você não quer mais ouvir,
minha vida lhe é tão importante quanto
uma notícia banal nas páginas de um jornal de ontem.
Colocaste sobre os meus ombros
a carga do desprezo e ele me tem sido
mais pesado do que a metade do mundo.
Você conseguiu desbotar os meus dias mais lindos,
fez calar a minha esperança,
colocou em grilhões de dor,
o meu coração que só aprendeu existir para lhe agradar.
Por certo desfrutas de outros carinhos,
por certo falas dos mesmos planos,
por certo não se lembra de mim aqui no fundo
deste calabouço escuro e de paredes frias.
Mas uma coisa eu sei:
um dia você será pega de surpresa no meio da noite,
pela visita traçoeira da insônia,
que te fará rolar sobre as faces dos teus lençois.
E nesta sua hora de solidão na madrugada
sua mente te fará voltar no tempo
e em algum lugar me verás sorrindo para ti.
E nesta hora você fará comparações do passado
e do presente e descobrirás que todo amor
que te oferecem agora, é como um grão de areia
diante de todo o amor que te oferecia eu.
E será justamente aí,
que estará o seu amargo e indizível
ENGASGO!