O SONHO NO CORAÇÃO

Nada perdí

porque a noite não é

a minha palavra.

Eu me repito em cada regresso

e sou como a água que

tira a angústia das rosas.

Os pomares da alma são

meu ninho eterno --- e a eles retorno

no inverno da vida e muitas vezes,

na agonia desencontrada

de minha primavera transfigurada

e desguarnecida.

Biblicamente, olharei os céus,

não em busca de Deus,

mas em busca do sonho...

que roça as mãos e quer chegar ao coração,

qual lírio do campo,

nobre, fiel... luz... na noite escura

pequeno anjo e pirilampo!

(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)

(Amigos queridos, uma breve ausência nas postagens para tratar de assuntos e projetos pessoais, mas retornarei para comentar sempre que possível e disponível, com o melhor de mim.)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 11/06/2008
Reeditado em 13/01/2009
Código do texto: T1029885
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