AO RELENTO DE TEU AMOR
Por que me desmancho em gotas diluídas
num orvalho amanhecido entre as flores que não vejo?
Por que ressinto-me das madrugadas mal dormidas,
quando sonho por horas seguidas
enquanto percebo-te em meu desejo?
Que amor seria tanto, fosse tonto?
Estaria então entregue à revelia?
Em que estada de tua vida
minha vida aconteceria?