Meu choro, sentido...Meu tempo
E as minhas lembranças sofridas
De um palco, de um corpo ferido
Na pouca luz do meu quarto
Olhando o “Diário”, de folhas vazias
Pois nem teu olhar, me restou
 
E nem nossos dias passados
E nem tantos versos falados
Diziam o que se passou
A única página ausente
Escrita com águas amargas
Soneto que você rasgou
 
E atormentado da vida
Sozinho e jogado num canto
Presente ou ausente, na peça
Selando com o laço, o que resta
Queimando-o diante da sorte
Que a morte no abismo lançou
O Guardião
Enviado por O Guardião em 09/06/2008
Reeditado em 13/11/2008
Código do texto: T1026365