EU, VOCÊ E O AMOR!
Quando sentimos quão valoroso um sentimento...
Na doação tornamo-nos ícones da docilidade.
Sensação que invade nosso peito, o doce alento,
Provocando-nos momentos de extrema felicidade.
É uma dor oculta, perfeita e faceira à nossa porta...
Que se manifesta real, quão pura na sua essência.
Esse fulgor que desatinado e libertino, pois, exorta...
O encanto em sua máxima e suprema deferência.
Ah!... É inexplicável, porém, sentido e benfazejo...
O poder da atração vitimado pelo acontecimento.
Quão fulminante ao ofertar-nos o carinho e o desejo,
De sequiosos amados e amantes na ânsia do momento.
Sempre revelamo-nos como devotados enamorados...
Na sinceridade, que se tornou a marca dessa paixão.
Esse profundo e tão benquisto bem evidenciado...
Que se reveste da realidade na conseqüente sedução.
Somos almas gêmeas que se encontraram num caminho...
Esbarraram-se na verdade, busca incessante da razão.
Metades de um inteiro que se completaram no carinho...
Do calor aparente de nossos corpos, reféns da emoção.
Imbuídos das aspirações e virtudes, por vezes imperfeitos...
Incansáveis, procuram se esmerar com absoluto destemor.
Implacáveis nas convicções, mui presentes e desse jeito...
Devotamos o que temos de melhor: Eu, você e o amor!
Pirapora/MG, 10 de junho de 2008.