ALMA NUA
No sulco da face
Escorre o néctar
Que brota dos olhos
Retrato da alma
Que chora desnuda
Em face ao apelo
De entregar-se
Ao devaneio
Ao insano desejo
Ao latente pulsar
Das entranhas
Dos seios enrijecidos
Dos reprimidos anseios
Do amor que proibido
Revelou-me
Por inteiro