MARÉ DE UM AMOR DISTANTE

É o mar invadindo,
tomando posse,
mostrando que é dono.

Nas encostas,
a solitude das montanhas,
o abandono.

Rendidas às forças da maré,
sucumbem quietas,
desmaiando nas praias 
do esquecimento eterno.


Inverno,
hiberno as tristezas
nesse frio constante.

Distante,
assisto o pôr-do-sol
de dias inacabados.

Sonhados,
os quereres deixam de ser
entre escumas.

E as brumas,
envolvem o mar dos amantes
apaixonados...



 

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 08/06/2008
Reeditado em 24/07/2013
Código do texto: T1025588
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