ACONTECE
Tudo é vento... Tempestade
Não existe brisa
Não existe lógica,
Não existe o tempo
Senhor de todas as horas...
O que fica é aquela dorzinha apertada
Brincando de ser nada
Aprofundando os confins d'alma
Com se o espaço terminasse em nada
E o infinito de todo querer se escondesse
De nós mesmos.
Ah! Dorzinha danada,
É mais espinho que dor
É mais nome que vontade
É tempestade de todas as cores
De tantas faces que os olhos fecham
Banhando em mares de lágrimas.
Tudo é motivo...
Um som esquisito
Um aplauso, um grito
Um beijo na lembrança
Uma tristeza avessa
Uma verdade jamais esquecida...
AMAR é não ter medo, de tantas tempestades.