ACONTECE

Tudo é vento... Tempestade

Não existe brisa

Não existe lógica,

Não existe o tempo

Senhor de todas as horas...

O que fica é aquela dorzinha apertada

Brincando de ser nada

Aprofundando os confins d'alma

Com se o espaço terminasse em nada

E o infinito de todo querer se escondesse

De nós mesmos.

Ah! Dorzinha danada,

É mais espinho que dor

É mais nome que vontade

É tempestade de todas as cores

De tantas faces que os olhos fecham

Banhando em mares de lágrimas.

Tudo é motivo...

Um som esquisito

Um aplauso, um grito

Um beijo na lembrança

Uma tristeza avessa

Uma verdade jamais esquecida...

AMAR é não ter medo, de tantas tempestades.

Marcia Pereiras
Enviado por Marcia Pereiras em 07/06/2008
Reeditado em 19/12/2016
Código do texto: T1024182
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