URGE QUE FALEMOS DE AMOR...

Urge que falemos de amor.

Não de paixões efêmeras

e avassaladoras,

nem de ficadas inconseqüentes.

O amor nos torna inocentes.

Ao amor basta um olhar de ternura,

um roçar de lábios,

um andar de mãos dadas,

entrelaçadas,

a passos lentos,

observando vitrines.

Uma pausa para o sorvete,

um beijo gelado,

sorriso de felicidade

estampado nos olhos.

Assim é o amor.

Naturalmente simples,

sem exageros,

nem exibicionismos.

Urge que falemos de amor.

Urge que vivamos o amor,

na sua plenitude,

na sua simplicidade

e na sua quietude.