SOMENTE AMARGURA
SOMENTE AMARGURA
Veste-se em pranto esta minh’alma dorida,
Cenário de uma tristeza que tento suportar,
São ais de uma sina que me deixou a vida.
Esta luta não é inglória, e jamais vou parar.
Ah! Deus meu! Será esta a hora da partida?
Viandeiro da amargura, quero me afastar!
São fráguas que me deixaram tanta ferida;
Este meu coração não sei se vai agüentar.
Paradigma desta experiência já tão sofrida,
Borrascas que originaram a este meu penar,
Tudo que sou foi sob uma requesta renhida,
Só quero a paz que um dia espero alcançar.
Sou um vivente à cata de uma nova guarida,
Para final desta existência não possa chorar.
Rivadávia Leite