Nem é preciso fingir
Que ex-peri-mentamos
Um fim-de-caso
Roleta russa:

É a própria Vida
Que nos afirma
Que é disso que se trata,
Que é isso que está em jogo,
Que viver é, mesmo, perigoso

Cabe-nos tão somente
Perceber o perigo,
Evitar o sucumbir,
Afastar o risco,
Como o náufrago
Aferrado,
Às tábuas,
Agarrado,
Dos destroços
Da inTEMPérie
InTEMPestiva
Da TEMPestade,
Do TEMPoral
Na qual perdeu-se o TEMPo,
Não o dos relógios,
Astronômico,
Mas o dos Investimentos,
Não o dos Mercados,
Econômico,
Mas os dos melhores
Afetos do garimpo
E do cultivo nosso
De nosso eu profundo.

Há mesmo que ter muito SIM,
Muita aFIRMação
FIRMe de Esperança
E Fé Na Vida No Amor
E de que apesar
De todas as penas
Gozamos a certeza
De que não quisemos
As nossa Vidas pequenas.
Mas, sim, de imensa amplidão
Como a Dignidade
De nossa alma majestosa.
Pintemos, pois, o preto de rosa!

©Gabriel da Fonseca

919.Kurita Kanibal;09.07.07seg.

Às amigas Reais e Virtu@is, como Homenagem deste Poeta!!!!!!!!!! primeira | < anterior | próxima > | última