TUA FONTE

Dá-me água de beber

Anseio matar a sede

Que em mim

Provocou um deserto

De tamanho querer.

Porém, não se acanhe

Chegue perto

Não tenha medo, nem dúvidas

Pois somente desejo

Matar a sede

Que em mim

Provocou um deserto

De tamanho querer.

Mais ande

Se faça um oásis

E traga alívio

Para o meu pronunciado ser.

Seja o meu manancial

Meu porto seguro

E acabe com a sede

Que em mim

Provocou um deserto

De tamanho querer.

Somente assim

Moveremos à paz que iluminará

Os nossos caminhos

E receberemos o cálice sagrado

Que unirá nossas águas

Na fonte da mesma ternura e do mesmo carinho.

Fim desta, C. Santos 24/06/2001.

Akeza
Enviado por Akeza em 21/01/2006
Reeditado em 01/07/2009
Código do texto: T101987
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