TUA FONTE
Dá-me água de beber
Anseio matar a sede
Que em mim
Provocou um deserto
De tamanho querer.
Porém, não se acanhe
Chegue perto
Não tenha medo, nem dúvidas
Pois somente desejo
Matar a sede
Que em mim
Provocou um deserto
De tamanho querer.
Mais ande
Se faça um oásis
E traga alívio
Para o meu pronunciado ser.
Seja o meu manancial
Meu porto seguro
E acabe com a sede
Que em mim
Provocou um deserto
De tamanho querer.
Somente assim
Moveremos à paz que iluminará
Os nossos caminhos
E receberemos o cálice sagrado
Que unirá nossas águas
Na fonte da mesma ternura e do mesmo carinho.
Fim desta, C. Santos 24/06/2001.