Razão do Amor
A decifração da minha língua está proíbida...
O amor me odiaria e ficaria Irado à márgem de sua razão.
Mas, só queria decifrar a sua irreconhecível língua,
Que na ingnorância de suas razões,
Meu coração às vezes a desconheçe.
Foges de mim...
Porque?
Escapa. Esconde-se.
De quem?
Abraço o que me foge...
Poética memória tua,
Em palavras quando escreves no advir do amar.
Começa o amor, não mais me fugirá...
Deves-me nada.
Devo-te? - Também não...
Troca as lógicas pelo rígido, amor.
Pagas-te amor com amor...
Não. Porque?
És estado de graça.
Ivo Roberto