LIBERTINO!
Possuo asas, não quero ninho
Diferentes leitos me aninham
Pertenço a bandos, vago sozinho
Carrego comigo um buquê de ilusão
Novas paixões, sangue fresco
A alimentar, famintos de desejo
Calam-se as bocas num beijo
Delicia efêmera em canino vampirescos
Não me cansa esta caçada
Lasciva, devassa, tarada,
Faminta e sem pudores,
Busca incessante de amores.