Minha luz
Meu sincero pesar, amigo.
Ele morre com a alma eterna
Renasce em mim, segue comigo.
É o meu amor ao meu umbigo
Já não há mais o que me prenda
Outra história, mais uma lenda.
Escrevo aos calos da minha mão
Já não sei se é real ou ficção
Mas, verdade é o que eu busco.
Em sua luz já não me ofusco
Certo de meus próprios medos
Vejo no escuro seus segredos
Os meus vislumbram a luz
Impuro de fé galgada em vão
Sigo entre a espada e a cruz
E como escudo um coração
Sangue de cunho ao ferro
Jorra apenas por puro erro
Somos todos, irmãos no desconhecido.
Presente futuro no além já acontecido
Dimensione meu pesar, ao nosso ego.
E certamente haverá lacunas na razão
Falta-me muito a apreender não nego
Divida tudo e só lhe sobrará emoção
Persevero no escuro com a minha luz
Assim todos têm só o que lhes faz jus
Diamante de rigidez translúcida, ouro?
Nervos de aço sob uma pele de couro.