Minha luz

Meu sincero pesar, amigo.

Ele morre com a alma eterna

Renasce em mim, segue comigo.

É o meu amor ao meu umbigo

Já não há mais o que me prenda

Outra história, mais uma lenda.

Escrevo aos calos da minha mão

Já não sei se é real ou ficção

Mas, verdade é o que eu busco.

Em sua luz já não me ofusco

Certo de meus próprios medos

Vejo no escuro seus segredos

Os meus vislumbram a luz

Impuro de fé galgada em vão

Sigo entre a espada e a cruz

E como escudo um coração

Sangue de cunho ao ferro

Jorra apenas por puro erro

Somos todos, irmãos no desconhecido.

Presente futuro no além já acontecido

Dimensione meu pesar, ao nosso ego.

E certamente haverá lacunas na razão

Falta-me muito a apreender não nego

Divida tudo e só lhe sobrará emoção

Persevero no escuro com a minha luz

Assim todos têm só o que lhes faz jus

Diamante de rigidez translúcida, ouro?

Nervos de aço sob uma pele de couro.

Giovanny Monteiro Baita
Enviado por Giovanny Monteiro Baita em 03/06/2008
Código do texto: T1017024
Classificação de conteúdo: seguro