Que pra Ti Baste Meu Peito, Amém!

Sadios ciúmes
Sob controle,
Preciso sentir,
Por vezes repetidas,
De modo indefinido,
No decurso dos dias
E dos trabalhos,
Que te entrega inteirinha,
Quantas vezes desejemos,
Em meus braços,
De jeito pleno e de fato,
E em meus abraços,
Em concreto
Sem abstratos,
Tantas vezes acordemos.

Preciso de você, ouvir,
Minha Mátria amada,
Nestes instantes,
Salve! Salve! Idolatrada,
Você, toda molhadinha,
De que sou teu tudo
E que sem mim
Você não é nada.
Ou seja,
A recíproca verdadeira
Do que sempre confesso.

Pra poder
Sempre reafirmar,
Com estes atos
Sob provas de noves fora,
Minha verdade vera,
Insofismável e nua,
Real e crua,
Bela como a primavera,

Minha fé verdadeira
De que sou teu homem
E você, minha mulher.
De que pra ti,
Basta meu peito.
Que meu ombro te baste!

Renovando, destarte,
Minha crença certeira
Em estandarte,
De que se você não quiser,
Teu core entregar
A mais ninguém,
Pois, comigo feliz,
Com má arte, enfim,
Não poderá, outrém,
Você, roubar de mim.
E amar-te.

E pra te auxiliar
De Apolo viro Marte.
Assim seja, amém!
Seja assim!

©Gabriel da Fonseca (020807); 959.
-Às Amigas.