Eros Zombeteira e Caprichosamente Flecha e Retira o Dardo.
Uma vez fisgado,
Retirado o dardo
Resta um espaço,
Outrora ocupado
Pelo anzol
Na carne viva.
Lacuna que clama
Qual uma isca
Por outra fisga,
De cuja dor
Saia faísca,
De cujo amor,
Pelos olhos-olhares,
Irradie luzes-fulgores,
E brilhos-brilhares
Multicores
De flores estrelares
E de estrelas-flores.
---Gabriel da Fonseca.
©dir. res. ao autor
Kurita Kanibal em PR (Processo Revolucionário), 130707, digit. 170707, 930.