São tantos os meus poemas.
São tantas as minhas penas.
Eles são tão cortantes,
Pois de dores idas tão pungentes.
Eles são tão lamento
Pois grávido de graves
Novos amores tão pulsantes.
Maior e melhor que a Morte
É a Vida!
Maior e melhor que o Sofrimento
É a, de Felicidade Amorosa,
Deusa-Esperança.
Maior e melhor que o Desespero
É a, em Javéh,
Confiança.
Maior e Melhor que a Dúvida
É a Fé,
É a Crença.
Maior e melhor que a,
Do coração, aridez e secura
É o poder verter lágrimas
De criança
Que se descobre perdida,
Na pública praça
E na rua,
E na Vida,
De pai e mãe,
E se sente,
De armas, nua,
Desa(r)mada;
E, sentindo
Não estar entendendo nada
A um pânico choro,
Por agudos momentos,
Porque muito dói,
Se doa.
Esse menininho
Na verdade, chora,
Des(cons)olado,
Seus perdidos mimos.
Für Ewig, Às Amigas Reais e Virtuais, Verônicas que enxugam o que Cupido teima em fazer verter. 22/10/07;17:25h; 1121