Ponto a ponto
Sob a ponte suspensa um regato
Sobre o pântano árvores floridas
Que oferecem vida à paisagem mórbida
Entre o fogo e o combustível, lágrimas
Que amenizam a dor sofrida, chuvisca
A brisa que apaga o ardor desta vida...
Devagar a noite olha... Ninguém percebe
O efeito da aurora que vem para ficar
Voam os pássaros, tilinta o sabiá.
Sob a ponte me deito, olho para o céu
Ponho-me ‘strelas a contar, procuro a lua,
Mas lua não há... O que fazer para por
Cada coisa em seu devido lugar?