Humanos...
Começa com um olhar,
que perfura a carne,
que estilhaça os pêlos,
que dentro de um porquê
não exige resposta alguma.
Depois chove sem a graça
de um carinho
desafiador
e transforma a eternidade
em toques de líguas.
E tornamos a entender,
como se nunca tivéssemos esquecidos.
Ouço de longe uma menina mulher,
me chama pelo nome:
- É o amor!(?)
O som aumenta
e a cama só espreita.
E no fim (como se houvesse fim)
rstdsvx se queixam, xingam:
Amor.
Que espera inocente,
insultado, em discretos risos.
Humanos...