Humanos...

Começa com um olhar,

que perfura a carne,

que estilhaça os pêlos,

que dentro de um porquê

não exige resposta alguma.

Depois chove sem a graça

de um carinho

desafiador

e transforma a eternidade

em toques de líguas.

E tornamos a entender,

como se nunca tivéssemos esquecidos.

Ouço de longe uma menina mulher,

me chama pelo nome:

- É o amor!(?)

O som aumenta

e a cama só espreita.

E no fim (como se houvesse fim)

rstdsvx se queixam, xingam:

Amor.

Que espera inocente,

insultado, em discretos risos.

Humanos...

Favarini
Enviado por Favarini em 20/01/2006
Código do texto: T101376