Poema [porno]gráfico (para Puetalóide)
Chama de poeta
este calor no baixo ventre:
é meu alento
ansiando a tua semente.
Seios a voarem
deslizam-se entre as mãos.
Na encruzilhada
deleitosa: um furacão.
Achega firme e duro,
ao brelo do bico, o bicarelo.
Bebe disto, sim
bebe sempre do mais belo.
Que poet-isa posso ser
mas como poeta foder quero
que nada há tão sincero
como pica a se derreter!
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Há um poema de um poeta galego (U. Novoneyra) que diz assim:
No bicarelo do bico do brelo
canta o passarinho.
No mesminho
bicarelo do bico do brelo.