Murmurio aos cafajestes

Por um falso amor ou por grande safadeza,
Também por um indecoroso ato de lutar...
Por um sentimento que nos é desconhecido,
Se põe as orgias o que tem de imenso, a segredar!

Das suas maneiras que brutamente atinge
Aos que o ama apaixonadamente, infelicita-os além...
Segue ignorando e ignorado, por isso finge,
Contrariando ao sentido:o de menos humano!

E desta crosta que na vida carrega infernal!
Uma labuta inconstante e em penúria o sentimento...
Pois se cafajeste que é demonstra aos olhos,banal,
Em que a honradez causa-lhe total; o impedimento!

Tirando proveito ao que lhe confiam os de boa fé,
Na sua legítima pureza que irmana e coração sombrio!
Que num viver sem maldade e inocente que é;
Atira-lhe pedras e coloca-o em banco de réu,inebria.

Aos cafajestes em que o direito por lei lhes é dado,
O patrimônio publico a ele concede e aos homens de brio nega...
Ser cafajeste por certo consta em si,homem honrado,
Quando tantos na incerteza ,de medo e sem direitos a eles se agregam !

Se por certo,na mesquinharia em que compõe o sentimento seu,
Sem paixão,sem amor,sem piedade,a vida segue em vão...
Melhor morrer seria ao nascer,para não sofrerem os seus
Que na vida em lamúria,marcados nesta caminhada serão!

Barrinha , 31/05/08 11;45

Antonio Israel Bruno
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Enviado por antonioisraelbruno em 31/05/2008
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T1013230
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