CIO PERMANENTE
Por quantas noites te chamei,
a voz batendo na lua
ecoa assombrações,
para entender que o teu amor
se é tanto é único
e muito o sempre
se desfia o céu derruba estrelas
no chão que os teus pés desfilam
tua mais fêmea aparição
Por quantas estradas te busquei
despido na alma de um amor
que é puro porque selvagem
que é louco porque te carece
as carnes, que é bandido
porque te segue nas noites
currando teu nome
na solidão gritada que me sangra
o sexo na chibata do teu cheiro
de fêmea possuida num amor
de cio permanente
E se te sou tão carente
viver no sexo fero
o chamar-te incandescente
é meu dizer de homem encontrado
na riqueza do brotar-te o mel nas carnes,
matando a fome do quero acabe nunca
viciado na tua intimidade
de amante cobiçada que saúda os babys
minha única baby babilônica fêmea me dá o bis