Das charretes que hoje escondidas em fundos de quintais
Das charretes que hoje escondidas em fundos de quintais,
que as acompanha depois de tanto servir,a solidão!
Já fora transporte de luxo aos grandes homens,a marechais
Antes dos automotores terem o invento,a criação !
O cavalo que viajava sem estradas e picadas fazia,
Por trio que caminhavam entre os pastos,o gado,
Caminhavam também os viajantes em seus animais
Sendo por tudo e todos que o asfalto viria,,,ignorado!
Das boiadas que seguiam estrada afora ...rumo a morte
Por chincha e ferrões eram tocados...sem piedade!
Nos cavalos montados os boiadeiros buscando a sorte
Sem conforto ainda no peito alegrava pela maldade!
Não havia algo que os protegesse e nem leis por certo havia
As mortes constantes caindo em ribanceiras ou por chifradas
Apenas depois da entrega da boiada avisavam a família,
E com saudade os filhos e esposa choravam a morte antecipada
Da capa que levavam de couro de boi a se proteger
Que costurada com couro também a todos não era
Pois eram caras e poucos podiam delas se guarnecer.
Contra chuvas ,porem quem não as tinha procuravam por taperas!
O cavalo que instrumento de transporte de grande valia
A cela que de couro cru ,no lombo levado
No cabeçalho a chincha a segurar o laço quando uma rês fugir queria
Trazendo –a junto aos demais pelo laço arrastado.
Buzinas não existiam mas existiam os berrantes
A que conhecidos os toques que a distancia se iam
Num só toque a todos reunia ...os viajantes
quando um acidente entre amigos ocorria
Na cinta o facão e a guaiaca hoje desconhecida
Um pra limpar o caminho quando algo existia
O outro a trazer o dinheiro da venda... recebida
Ambos numa só pousada,da cintura não saiam!
E assim que a charrete e o carrinho tiveram a curta vida
em que de luxo foram altos meios de transporte
andar na rua; já não pode hoje um animal,acabou a lida;
os animais que abriram as ruas,hoje lhes é negada a sorte!
Barrinha,|SP
Antonio Israel Bruno da Silveira
antonioisraelbnruno@gmail.com
antonioisbruno@hotmail.com
fone ( ) 16 3943 1584
Das charretes que hoje escondidas em fundos de quintais,
que as acompanha depois de tanto servir,a solidão!
Já fora transporte de luxo aos grandes homens,a marechais
Antes dos automotores terem o invento,a criação !
O cavalo que viajava sem estradas e picadas fazia,
Por trio que caminhavam entre os pastos,o gado,
Caminhavam também os viajantes em seus animais
Sendo por tudo e todos que o asfalto viria,,,ignorado!
Das boiadas que seguiam estrada afora ...rumo a morte
Por chincha e ferrões eram tocados...sem piedade!
Nos cavalos montados os boiadeiros buscando a sorte
Sem conforto ainda no peito alegrava pela maldade!
Não havia algo que os protegesse e nem leis por certo havia
As mortes constantes caindo em ribanceiras ou por chifradas
Apenas depois da entrega da boiada avisavam a família,
E com saudade os filhos e esposa choravam a morte antecipada
Da capa que levavam de couro de boi a se proteger
Que costurada com couro também a todos não era
Pois eram caras e poucos podiam delas se guarnecer.
Contra chuvas ,porem quem não as tinha procuravam por taperas!
O cavalo que instrumento de transporte de grande valia
A cela que de couro cru ,no lombo levado
No cabeçalho a chincha a segurar o laço quando uma rês fugir queria
Trazendo –a junto aos demais pelo laço arrastado.
Buzinas não existiam mas existiam os berrantes
A que conhecidos os toques que a distancia se iam
Num só toque a todos reunia ...os viajantes
quando um acidente entre amigos ocorria
Na cinta o facão e a guaiaca hoje desconhecida
Um pra limpar o caminho quando algo existia
O outro a trazer o dinheiro da venda... recebida
Ambos numa só pousada,da cintura não saiam!
E assim que a charrete e o carrinho tiveram a curta vida
em que de luxo foram altos meios de transporte
andar na rua; já não pode hoje um animal,acabou a lida;
os animais que abriram as ruas,hoje lhes é negada a sorte!
Barrinha,|SP
Antonio Israel Bruno da Silveira
antonioisraelbnruno@gmail.com
antonioisbruno@hotmail.com
fone ( ) 16 3943 1584