Deito a Tua Roupa de Baixo Fora!

Querida!

Eu juro por Deus

Que não fui eu!

Não foi meu Ego,

Foi o inconsciente meu.

Meu Id,

Num, ao Ego, drible,

Num, ao Supergo, finta,

Foi lá, ver mandou

E fez um gol!

Deus não quer que eu minta!

Mas permite uma chiste,

Um trocadilho,

Uma piada,

Um mal ouvido,

Algum ato falho

No ato faltando.

Assim, foi meu desejo

Que pulsou

Quando você disse:

Vou faxinar geral,

HOJE, ENQUANTO DEITO A BAIXO O ROUPEIRO,

E ele maroto ouviu:

HOJE, ENQUANTO DEITO A ROUPA DE BAIXO [FORA].

Que engraçado, né?

As peças,

O mico-prego,

Que ela, a pulsão

Nos prega!

-(Julio Cezar) Gabriel da Fonseca (Soares)

(Dirs. res. ao Autor)

Kurita Kanibal, Makinaímika e Alenina, Itinerante (em 4 Barras?) em PR (Processo Revolucionário poético, musical, político cultural e democratizante), 310507qui.; 796Série: Erótika)

Ás Amigas Que Sempre me Apoiaram na minha carreira de Poeta On-line.

Gabriel da Fonseca

Publicado no Recanto das Letras em 29/05/2008

Código do texto: T1011073

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