TANTA SOLIDÃO
O meu perfume derramado
Escorre pelo chão
Misturando-se aos rastros úmidos dos
Meus pés ainda molhados...
Marcam o chão as gotas dágua
Que escorrem pelo meu corpo envolto
Em vapor quente.
Meus cabelos molhados
Em desalinho, caem em meu rosto
Ocultando meus olhos
Disfarçando uma lágrima furtiva
Que insiste em cair.
Olho-me no espelho embaçado
E deixo a toalha cair...
Como uma mortalha aos meus pés,
Talvez nua em frente ao espelho
Consiga me olhar. Consiga me ver
E entender o porquê desta solidão...
Olho meu corpo. Prisão da minh'alma.
Meu rosto, meus seios, meu sexo, minhas pernas...
E enquanto leio meus traços,
Quem eu desenho no espelho?!...
O meu perfume derramado
Escorre pelo chão
Misturando-se aos rastros úmidos dos
Meus pés ainda molhados...
Marcam o chão as gotas dágua
Que escorrem pelo meu corpo envolto
Em vapor quente.
Meus cabelos molhados
Em desalinho, caem em meu rosto
Ocultando meus olhos
Disfarçando uma lágrima furtiva
Que insiste em cair.
Olho-me no espelho embaçado
E deixo a toalha cair...
Como uma mortalha aos meus pés,
Talvez nua em frente ao espelho
Consiga me olhar. Consiga me ver
E entender o porquê desta solidão...
Olho meu corpo. Prisão da minh'alma.
Meu rosto, meus seios, meu sexo, minhas pernas...
E enquanto leio meus traços,
Quem eu desenho no espelho?!...