De vez em quando
De vez em quando
Percebo a lua minguando,
Sorrindo de boca aberta.
De vez em nunca
Me da dor na junta
Tudo e joga fora.
Todo tempo pensando
Em nós dois se abraçando
Debaixo das cobertas...
Mas é de repente,
Mostra-me os dentes
E me abre a porta...
Quase um desespero!
Olha-me dos pés ao cabelo
E me manda embora.
Quase me dá um susto!
Não seria justo
Proibir-me de ir onde mora.
Quase como capim,
Pois põe a culpa em mim
Ter chego com tanta demora...
Com o coração aflito,
Fujo desse conflito.
E te digo que te quero pra sempre...
E não é de agora.
Deixe-me entrar contente...
Meu amor é quem implora...