No dia seguinte...
Águida Hettwer
A chuva desliza nos vidros da janela, sob as frestas a aurora desponta em nuvens densas, denunciando minha insônia.
Degustando cada gole de café, o aroma invade o ar, misturando-se em lembranças, desejos e quimeras.
O sabor do teu corpo, ainda permanece nos lábios e o perfume entranhado na alma.
Despertei com saudade, o vento sopra meus anseios ao longe, quiçá me deleitar no teu colo, enquanto acaricia os cabelos, finjo que adormeço, entregando-lhe tudo em silêncio.
Quisera eternizar o momento, num breve estalar de beijos, em madrugadas que escondem no seu interior, noites de amor.
Arrasta-se penosamente, em memórias a luz tênue do olhar sonolento, no dia seguinte.
19.01.2006
Águida Hettwer
A chuva desliza nos vidros da janela, sob as frestas a aurora desponta em nuvens densas, denunciando minha insônia.
Degustando cada gole de café, o aroma invade o ar, misturando-se em lembranças, desejos e quimeras.
O sabor do teu corpo, ainda permanece nos lábios e o perfume entranhado na alma.
Despertei com saudade, o vento sopra meus anseios ao longe, quiçá me deleitar no teu colo, enquanto acaricia os cabelos, finjo que adormeço, entregando-lhe tudo em silêncio.
Quisera eternizar o momento, num breve estalar de beijos, em madrugadas que escondem no seu interior, noites de amor.
Arrasta-se penosamente, em memórias a luz tênue do olhar sonolento, no dia seguinte.
19.01.2006