Eram Tantas Eras de ERHOS!

Eram tantos T(H)AN(A)TOS

Agindo dentro de mim,

Em boa parte dos nove

Décimos do eu-iceberg,

No meu Eu,

Mas, eram, mesmo, tanto,

Que o meu

Fracote juiz conciliador Ego,

Convocou, instou,

Presto, decidido,

A Deusa-Esperança

Pra lhe acudir,

Na luta contra porção do Inconsciente:

A dos sonhos reprimidos

Do Super-ego,

Grande algoz

Corta-tesão.

E pra que o Id

O aí-isso,

Não se manifestasse

Como um feroz

Inimigo

Que evite

O Viver numa Harmonia.

Mas eram tantas

As eras vividas

De ERHOS

Adormecido,

Vivo cristal vívido,

Nas Amizades,

Filosofias,

Ciências,

Literaturas,

Poesias,

Técnicas,

Tecnologias,

Espiritualidades,

Religiosas ou não,

Que estão em tudo,

Orgíacas,

Nas Culturas,

Afrodisíacas,

Apolíneas

Ou Dionisíacas,

Que temos vencido

E prosseguiremos vencendo

A Dor,

O Sofrimento,

O Luto,

A Morte,

O Desamor,

A Solidão

Da in-COM-UN-icação,

As traições

Do volúvel Cupido,

E de novo

AMAR-EI.

De AMAR

Hei! Hey! Hey!

Hê! Hê! Hê!..

©Gabriel da Fonseca.

Às Amigas. 29/10/07; 1132.