Cartas em barcos de papel
Havia uma luz no fim do túnel.
E era tão clara quanto a luz da lua!
Luz que iluminava a escuridão da rua.
Havia uma voz no fundo do poço
Era um eco do meu pescoço
Que, com o corte, eu não mais sentia.
E as palavras, que não diziam nada,
Ela lia, sempre encantada!
Esperando o príncipe, que as escrevera a pincel.
E para o fim de uma história encantada
Havia, como num conto de fadas,
Cartas escritas em barcos de papel.
...
Havia uma menina que amava um rapaz,
Uma menina que já não ama mais!
Esse foi meu sonho cruel!